segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Investimento no setor florestal é rentável para MS

"Nós estamos presenciando situações como a morte de pastagens na região norte e nesse caso o plantio de florestas é uma alternativa”. A fala do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, na abertura do 3° Seminário Plantar Florestas é um Bom Negócio, demonstra a importância da cadeia produtiva da seringueira e do eucalipto, partindo da perspectiva de que a silvicultura alavanca o agronegócio do Estado. O seminário é uma iniciativa do Painel Florestal, realizado pela Famasul com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Ao todo serão dez palestras com os principais nomes do setor, dentre eles, a palestra internacional do argentino Martin Sanchez Acosta, especialista em processamento de madeira sólida da América Latina. Ele vai falar, principalmente, sobre a experiência do desenvolvimento regional na Argentina baseado no uso do eucalipto.
De acordo com a secretaria da produção e turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, presente no evento, o desenvolvimento do setor florestal pode trazer ao Estado novas oportunidades de investimento. “Grandes empresas de papel e celulose estão se instalando aqui. A silvicultura é uma das atividades que pode trazer um novo olhar para essa região, é uma ótima opção. Temos a soja, mas precisamos de outra atividade”, ressaltou.
Segundo Riedel, o crescimento da silvicultura no Estado deve estar alinhado aos objetivos das instituições representativas de classe. “Nós sabemos da pujança do agronegócio, mas muitas vezes os produtores se sentem fora desse sucesso. Nosso objetivo é buscar conhecimento, renda para os produtores e o desenvolvimento do Estado. As instituições têm a obrigação de buscar e construir essa alternativa para os produtores rurais” salientou.
O evento ainda levou informações sobre mercado, linhas de financiamento e crédito, além de conceitos técnicos para o sucesso do plantio de florestas, enfatizando o conjunto de condições que tornam Mato Grosso do Sul um ambiente favorável e atrativo para investidores no setor.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Novo levantamento do Imazon aponta desmatamento expressivo na Amazônia

Em janeiro de 2011, o SAD registrou 376 quilômetros quadrados de florestas degradadas, correspondendo ao aumento de 637% em relação ao mesmo período do ano anterior

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou nesta quarta-feira (23) que em dezembro de 2010, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 175 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.

Conforme o estudo do Imazon, isto representou um aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009 quando o desmatamento somou somente 16 quilômetros quadrados.

Segundo o estudo, em dezembro de 2010, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Em seguida aparece ato Grosso com 31% e Amazonas com 16%.

Nos outros Estados o desmatamento foi proporcionalmente menor, sendo o Pará com 5%, Acre com 4% e Tocantins com 1%.

O desmatamento no Pará foi menor em dezembro de 2010 provavelmente em virtude da cobertura de nuvens intensa nesse Estado (85% de cobertura de nuvens na área florestal).

Em janeiro de 2011 foi registrado 83 quilômetros quadrados de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 quilômetros quadrados.

Aumento
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 858 quilômetros quadrados.

Houve um ligeiro aumento de 3% em relação ao mesmo período anterior (agosto de 2009 a janeiro de 2010) quando o desmatamento somou 836 quilômetros quadrados.

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 541 quilômetros quadrados em dezembro de 2010. Em comparação a dezembro de 2009, quando a degradação somou somente 11 quilômetros quadrados, houve um aumento extremamente expressivo de 4.818%.

Em relação a janeiro de 2011, a degradação florestal atingiu 376 quilômetros quadrados. Isso representou um aumento de 637% em relação a janeiro de 2010 quando a degradação florestal foi de 51 quilômetros quadrados.

A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 totalizou 3.722 quilômetros quadrados. Isso representou um aumento expressivo (338%) em relação ao período anterior (agosto de 2009 a janeiro de 2010) quando a degradação florestal somou 850 quilômetros quadrados.

O carbono florestal comprometido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do atual calendário de desmatamento) foi de 13,9 milhões de toneladas, ou seja, cerca de 51 milhões de toneladas de C02 equivalente.

Isso representa uma redução de 5,2% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a janeiro de 2010) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento foi cerca de 47 milhões de toneladas de C02 equivalente.

Tanto em dezembro de 2010 quanto em janeiro de 2011 foi possível monitorar com o SAD somente 30% da área florestal na Amazônia.

Os outros 70% estavam cobertos por nuvem o que dificultou o monitoramento na região principalmente no Amapá, Pará e Acre , os quais tiveram mais de 80% da área florestal coberto por nuvens.

Em virtude disso, segundo o Imazon, os dados de desmatamento e degradação em novembro podem estar subestimados.

Amazonas
Segundo o estudo, em dezembro de 2010, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Em seguida aparece ato Grosso com 31% e Amazonas com 16%.

Nos outros Estados o desmatamento foi proporcionalmente menor, sendo o Pará com 5%, Acre com 4% e Tocantins com 1%.

O desmatamento no Pará foi menor em dezembro de 2010 provavelmente em virtude da cobertura de nuvens intensa nesse Estado (85% de cobertura de nuvens na área florestal).

Em janeiro de 2011, o SAD registrou 376 quilômetros quadrados de florestas degradadas. Isso corresponde ao aumento de 637% em relação ao mesmo período do ano anterior (janeiro de 2010) quando a degradação florestal foi de 51 quilômetros quadrados.

Do total, a maioria (93%) da degradação ocorreu noMato Grosso, seguido de longe por Rondônia (4%), Amazonas (1%), Pará (1%) e Tocantins (1%).

Em dezembro de 2010, os municípios mais desmatados foram: Porto Velho (Rondônia) com 39 quilômetros quadrados, Lábrea (Amazonas) com 17,6 quilômetros quadrados, e Feliz Natal (Mato Grosso) com 16,5 quilômetros quadrados.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Minas é pioneiro na implantação de florestas modelo no Brasil

Minas Gerais manteve a preponderância nacional na implantação de florestas modelo em 2010. Embora a representação oficial do Brasil junto à Rede Ibero-Americana de Bosques Modelo tenha passado ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Estado permanece como o único do país a possuir projetos na área, tendo dois já implantados: o do Cerrado e o da Mata Atlântica.

Em reunião da Rede Ibero-Americana de Bosques Modelo realizada no dia 19 de novembro de 2010 na cidade de Pereira, na Colômbia, foi aprovada uma moção de reconhecimento da excelência do trabalho realizado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) desenvolvido nas Florestas Modelo de Pandeiros e da Mata Atlântica. O reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido em Minas Gerais foi atestado pela visita do representante da Rede Internacional de Bosques Modelo, o canadense Richard Verbinsky, e do integrante da Rede Ibero-Americana, o costarriquenho Fernando Carrera, à Floresta Modelo de Pandeiros, em agosto de 2010.

A visita foi posterior à realização do Seminário Conhecendo Florestas Modelo e a reunião das Redes Internacional e Ibero-Americana de Florestas Modelo no Brasil, em São Lourenço, no Sul de Minas. Na oportunidade, 33 representantes de 15 países das três Américas, Caribe, África e Europa conheceram o trabalho que vem sendo realizado com o apoio do IEF para estimular a conservação e uso sustentável dos recursos naturais na região Sul do Estado, que está inserida na Floresta Modelo da Mata Atlântica.

Em ofício enviado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o presidente de Rede Ibero-Americana de Bosques Modelo, Ronnie de Camino Veloso, destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido em Minas Gerais com apoio da Rede. “Os integrantes da Rede tomaram conhecimento da conclusão, por parte do IEF, do convênio de suporte às políticas de desenvolvimento sustentável praticadas nas duas florestas estabelecidas, e reconhecem a excelência dos trabalhos que são desenvolvidos para a consolidação das Florestas Modelo Pandeiros e Mata Atlântica”, destacou.

Na reunião em São Lourenço, foi aprovada a transferência da representação no diretório da Rede ao governo federal, que já apresentou a proposta de criação de uma floresta modelo no Acre. “A medida foi uma correção que já deveria ter acontecido e Minas Gerais, que iniciou o trabalho com bosques modelo no país, manterá seu assento como gestor das florestas existentes”, afirma o analista ambiental do IEF e representante de Minas Gerais na Rede, José Medina da Fonseca.

As florestas, ou bosques modelo têm a finalidade de promover a conservação e a utilização sustentável dos recursos florestais, incentivando as comunidades locais ao uso sustentável desses recursos, desenvolvendo atividades produtivas, educativas e de pesquisa. O modelo surgiu no Canadá na década de 1990 e foi trazido ao Brasil em 2005 quando Minas Gerais teve os bosques de Pandeiros e da Mata Atlântica reconhecidas pela Rede Ibero-Americana que reúne, atualmente, 13 países da América Latina, Caribe e a Espanha. Em todo mundo, existem 60 florestas modelo em 30
países.

Cerrado

Na região do rio Pandeiros, situada no Norte de Minas, as comunidades vem recebendo treinamento, equipamentos, insumos e assistência técnica para o desenvolvimento de atividades que já diminuíram a pressão sobre as florestas locais para produção de carvão. O gerente do Bosque Modelo do Pandeiros, Kolbe Soares, observa que desde a implantação do programa de desenvolvimento sustentável do Pandeiros, que foi o embrião para sua transformação em floresta modelo, o desmatamento ilegal na região foi praticamente eliminado.

“Um dos mecanismos adotados pelo IEF é o estimulo ao plantio de eucaliptos em áreas já desmatadas, gerando trabalho e renda para a população e reduzindo a demanda por madeira, lenha e carvão vegetal”, destaca. Em janeiro de 2011, Kolbe Soares participou de um curso na Costa Rica sobre agroecologia, florestas e biodiversidade promovido pelo Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (Catie), entidade ligada a formação de pessoas que trabalham com a
gestão de florestas modelo em toda a América Latina.

Mata Atlântica

No Bosque Modelo da Mata Atlântica, as atividades tiveram início na Floresta Estadual de Uaimií, em Ouro Preto, na região Central do Estado, e foram ampliadas para outros locais de ocorrência do bioma. É o caso de atividades desenvolvidas no Sul do Estado, onde o IEF, por meio do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata), tem realizado experiências importantes como o pagamento a proprietários rurais que conservem suas florestas.

Um dos locais é a região do município de Baependi, localizado na região da Serra da Mantiqueira, no Sul do Estado, onde existem três importantes unidades de conservação: o Parque Estadual da Serra do Papagaio, o Parque Federal do Itatiaia e a Área de Proteção Ambiental da Mantiqueira. O IEF vem desenvolvendo um trabalho de fortalecimento das unidades de conservação e de implantação de ações de proteção ambiental, no qual as comunidades locais têm participação essencial.


Um dos principais parceiros na região é a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amanhagua que desenvolve, desde 2001, atividades que estimulam a busca de alternativas econômicas sustentáveis junto às populações rurais. Atualmente com 250 associados, a Amanhagua atua em 16 municípios da região. Desde 2007, foram recuperados cerca de 2,9 mil hectares de áreas de florestas em cerca de 240 áreas utilizando cerca de 2,3 milhões de mudas produzidas nos viveiros familiares implantados na região. Outros 650 hectares são utilizados para plantio das florestas de produção, especialmente de espécies como candeia e eucalipto.


Na região Sul de Minas foi implantado o projeto piloto de pagamento de incentivo financeiro aos produtores rurais que conservam matas nativas em suas propriedades. Em 2010, cerca de R$ 270 mil foram destinados ao pagamento de 93 proprietários rurais da região. A iniciativa inspirou para a Lei da Bolsa Verde, aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 2008.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pós Graduação em Gestão Florestal UFPR


A Universidade Federal do Paraná (UFPR) está com inscrições abertas, até o dia 24 de março, para o curso de Pós Graduação em Gestão Florestal. Os interessados podem participar do curso a distância. 

De acordo com o Profº João Carlos Garzel, o curso proporciona uma visão integrada e sistêmica da questão florestal, assegurando conhecimento das mais modernas ferramentas de gestão da produção de florestas plantadas e nativas e das mais inovadoras estratégias de exploração sustentável dos recursos naturais. 

Os interessados em fazer a pós-graduação devem acessar o site: www.florestal.ufpr.br . O curso tem carga horária de 460 horas/aula.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

3º Seminário Plantar Florestas é um bom Negócio!


Acontece dia 24 de fevereiro em Coxim-MS o 3º Seminário Plantar Florestas é um bom Negócio!

Por meio de palestras, o seminário apresentará informações importantes para quem quer iniciar o plantio de florestas de eucalipto ou seringueira.

Informações: (67) 92279379

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Produção de celulose cresce em linha com o projetado

A produção de celulose no ano passado veio em linha com as expectativas da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) ao atingir 14,054 milhões de toneladas.


O saldo da balança comercial do setor de papel e celulose somou 
US$ 4,871 bilhões no ano passado

A cifra representa um aumento de 5,6% quando comparada a produção de 13,315 milhões de toneladas de 2009.

Somente em dezembro, a produção de celulose alcançou 1,207 milhão de toneladas, valor 0,8% inferior ao verificado em igual mês de 2009.
Já a produção de papel subiu 3,7% no ano passado, totalizando 9,775 milhões de toneladas. No último mês de 2010, a produção foi de 830 mil toneladas, 0,2% a mais que em dezembro do ano retrasado. 
Em 2010, o consumo aparente de celulose e de papel cresceu 11,9% e 8,2%, respectivamente, para 6,091 milhões de toneladas e 9,203 milhões de toneladas. 
Por sua vez, com a recuperação econômica dos mercados internacionais, o saldo da balança comercial do setor de papel e celulose somou US$ 4,871 bilhões no ano passado, o que corresponde a um aumento de 33% ante 2009.
As exportações atingiram US$ 6,77 bilhões, caracterizando um incremento de 35,4% na base anual, ao passo que as importações cresceram 41,8%, para US$ 1,89 bilhão. 

Fonte: Brasil Econômico

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Eucalipto é alternativa de renda para produtores em Minas Gerais


Foto: AreFloresta



Atualmente, dez municípios atendidos pela Unidade Regional da Emater-MG em Muriaé, na Zona da Mata, participam do projeto

Com o objetivo de disseminar a cultura do eucalipto na região e garantir aos produtores rurais uma fonte alternativa de renda a longo prazo, foi criado o projeto Fomento de Florestas Plantadas. A iniciativa partiu da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Atualmente, dez municípios atendidos pela Unidade Regional da Emater-MG em Muriaé, na Zona da Mata, participam do projeto.
O Fomento de Florestas Plantadas começou em 2009 e já está na segunda etapa de plantio. Segundo o coordenador técnico regional e responsável pelo projeto, Ricardo Tadeu, inicialmente a Seapa doa as mudas e o calcário necessário para o plantio. Então, os técnicos locais da Emater-MG visitam as propriedades e orientam os produtores quanto ao manejo correto da cultura. Por fim, o produtor é o responsável pela manutenção e condução das plantações.
O coordenador ressalta a rentabilidade como a principal vantagem do plantio de eucalipto. Cada metro cúbico de madeira empilhada rende em torno de R$ 40. Considerando a extensão das plantações e o tempo que a planta demora para crescer, em cada período de corte o produtor terá um lucro de, aproximadamente, R$ 14 mil. Além disso, a prática combate o desmatamento desenfreado, uma vez que o produtor não precisará utilizar da madeira nativa para fins comuns, como a construção de uma cerca, por exemplo.
Ricardo explica que a plantação de eucalipto, geralmente, dá resultados após sete anos. Mas, com o auxílio do desbaste, o corte pode ser feito em cinco anos. A técnica consiste em retirar as plantas mais finas no começo para serem vendidas como escora para a construção civil ou lenha.
Além de cultivar o eucalipto, o produtor também tem a oportunidade de associar a cultura a outras práticas. De acordo com Ricardo Tadeu, muitos produtores estão plantando no sistema silvipastoril, que é a combinação de árvores e pastagens em uma mesma área. Dessa forma, há o manejo integrado, recuperando e intensificando a capacidade produtiva da propriedade.
O produtor rural Paulo Corrêa, de Barão do Monte Alto, tem como atividade principal a bovinocultura de leite. Há um ano, ele foi convidado pelo extensionista da Emater-MG, Cristiano Silva, a participar do Fomento de Flores Plantadas.
— Decidi participar do projeto devido à rentabilidade do eucalipto, mesmo que a longo prazo — confirma o produtor. Ele afirma que pretende retirar 60% da plantação entre o quinto e o sétimo ano com a técnica do desbaste. Os outros 40% serão aproveitados entre os 15 e 18 anos de plantio, com a venda de toras de eucalipto.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fibria é pioneira no apoio ao Ano das Florestas da ONU

A Fibria, líder mundial na produção de celulose de fibra curta, é a primeira empresa brasileira do setor florestal a aderir à campanha pelo Ano Internacional das Florestas, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). As Nações Unidas deram aval para a empresa aplicar o selo em seus materiais e contribuir para a sensibilização da sociedade para a importância da conservação das florestas, base da atuação da Fibria.

A ONU declarou em assembléia geral, realizada em 2010, que 2011 será o Ano Internacional das Florestas, no intuito de transmitir o papel central das pessoas na gestão, conservação e desenvolvimento sustentável das florestas e retrata alguns dos valores múltiplo das florestas e da necessidade de uma perspectiva de 360 graus: as florestas oferecem habitat para a biodiversidade, são fonte de alimentos, remédios e desempenham um papel fundamental para o meio ambiente e para a manutenção da estabilidade global do clima. Todos estes elementos em conjunto reforçam a mensagem de que as florestas são vitais para a sobrevivência e o bem estar das pessoas em todos os lugares.

Em Três Lagoas, a Fibria mantém uma área de 155 mil hectares de florestas plantadas de eucalipto e 68 mil hectares de áreas destinadas à conservação. Segundo explica Mariana dos Santos Pistori, analista de licenciamento ambiental da Gerência de Meio Ambiente Florestal da Fibria em Três Lagoas, as plantações da empresa trazem benefícios para a biodiversidade e fauna local.

“Estudos mostram que algumas espécies têm preferência em se reproduzir em áreas de florestas plantadas”, afirma Mariana. “Plantios de eucalipto também têm papel importante para fauna local, tanto no habitat de espécies generalistas, como anta, tamanduá, veado e tatus, quanto no deslocamento de espécies que tem alta mobilidade, como jaguatirica, lobo e cachorro do mato, pois formam corredores vegetados, aumentando as áreas percorridas pela fauna”, completa a analista de licenciamento ambiental.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta. A iniciativa da ONU busca promover, durante os próximos 12 meses, ações que incentivem a gestão sustentável de todos os tipos de florestas, contribuindo para a conservação da biodiversidade e redução de mudanças climáticas.