O que mais se falou durante o V Congresso Latino-Americano das Perspectivas do Setor de Celulose e Papel, realizado nessa segunda e terça-feira (22 e 23), em São Paulo, foram as questões sócio-ambientais e seus investimentos.
O executivo da Mckinsey & Companny, Andréas Mirow, afirmou que cada vez mais o mundo vai receber celulose do Hemisfério Sul que foi responsável, somente em 2009, por 36% de toda a demanda.
De acordo com o executivo, há uma forte tendência hoje no que se refere à fibra de madeira. Ela está se tornando cada vez mais cara, principalmente na Europa Ocidental, pois os países não serão capazes de atender suas necessidades e atingir suas metas de energia renováveis se não investir em biomassa. “Isso possivelmente terá um aumento de preços”, disse. Na América do Norte, o cenário é bastante similar, mas é um grande fornecedor para a Europa de bionergia.
Já a China, que apresenta um custo muito alto da madeira, na perspectiva de Mirow, não será capaz de apresentar grandes evoluções. “É mais barato comprar celulose de outros países do que investir em florestas plantadas”, avaliou.
Por outro lado, a América do Sul tem todas as condições para ser o local de escolha para investimento de celuloses, que hoje apresenta grandes perspectivas de crescimento. “O crescimento está mesmo no hemisfério sul, pois temos a biomassa para a renovação de energia renovável”, alertou.
Pesquisas têm mostrado que metade do mundo irá crescer e a outra metade ficará estável, mas com o crescimento da mídia eletrônica poderá haver um impacto no consumo de papel. “Naturalmente, iremos ver uma consequência do aumento da produção de celulose e uma queda no fornecimento de papel”. Esse cenário poderá gerar boas oportunidades no hemisfério sul, pois haverá um aumento de custo. “Há grandes oportunidades para a América Latina, mas se o tempo for correto, ou seja, se as empresas investirem ao mesmo tempo”, mostrou Mirow.
A presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e papel) Elizabeth de Carvalhaes, também fez um alerta quanto às questões sociais e ambientais do País, principalmente neste momento pós-crise. “Passamos razoavelmente pela crise. O Brasil foi um dos únicos países que cresceu em volume de produção de papel e celulose nesta fase”, disse.
Já na questão ambiental, a China agride a atmosfera com milhões de dióxido de carbono. Para se ter uma noção dos prejuízos que um dos países mais desenvolvidos causa no mundo, para ele crescer 10%%, são necessários investimentos bilionários da economia mundial. O lado positivo é que o Brasil tem a celulose mais sustentável do mundo. “O Brasil vai crescer por mérito próprio e por problemas no mundo”, destacou Elizabeth.
Mesmo a indústria de papel se globalizando e se modernizando, os investimentos em sustentabilidade é um proeminente investidor do futuro. “O Brasil terá uma produção industrial mais sustentável do mundo”, mostra Elizabeth. Segundo ela, o Brasil vai dobrar sua base florestal, tanto para a produção de Celulose e Papel, quanto na produção de carvão e madeira. A média de crescimento é saltar de 6,5 milhões de toneladas para 13 milhões. “O foco do Brasil é ultrapassar a produção da China em celulose”, adiantou ela traçando um cenário bastante promissor graças as suas florestas mais produtivas do mundo e sua grande absorção de carbono. “A credibilidade é o pilar de todo o século 21”, destacou a presidente.
O executivo da Mckinsey & Companny, Andréas Mirow, afirmou que cada vez mais o mundo vai receber celulose do Hemisfério Sul que foi responsável, somente em 2009, por 36% de toda a demanda.
De acordo com o executivo, há uma forte tendência hoje no que se refere à fibra de madeira. Ela está se tornando cada vez mais cara, principalmente na Europa Ocidental, pois os países não serão capazes de atender suas necessidades e atingir suas metas de energia renováveis se não investir em biomassa. “Isso possivelmente terá um aumento de preços”, disse. Na América do Norte, o cenário é bastante similar, mas é um grande fornecedor para a Europa de bionergia.
Já a China, que apresenta um custo muito alto da madeira, na perspectiva de Mirow, não será capaz de apresentar grandes evoluções. “É mais barato comprar celulose de outros países do que investir em florestas plantadas”, avaliou.
Por outro lado, a América do Sul tem todas as condições para ser o local de escolha para investimento de celuloses, que hoje apresenta grandes perspectivas de crescimento. “O crescimento está mesmo no hemisfério sul, pois temos a biomassa para a renovação de energia renovável”, alertou.
Pesquisas têm mostrado que metade do mundo irá crescer e a outra metade ficará estável, mas com o crescimento da mídia eletrônica poderá haver um impacto no consumo de papel. “Naturalmente, iremos ver uma consequência do aumento da produção de celulose e uma queda no fornecimento de papel”. Esse cenário poderá gerar boas oportunidades no hemisfério sul, pois haverá um aumento de custo. “Há grandes oportunidades para a América Latina, mas se o tempo for correto, ou seja, se as empresas investirem ao mesmo tempo”, mostrou Mirow.
A presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e papel) Elizabeth de Carvalhaes, também fez um alerta quanto às questões sociais e ambientais do País, principalmente neste momento pós-crise. “Passamos razoavelmente pela crise. O Brasil foi um dos únicos países que cresceu em volume de produção de papel e celulose nesta fase”, disse.
Já na questão ambiental, a China agride a atmosfera com milhões de dióxido de carbono. Para se ter uma noção dos prejuízos que um dos países mais desenvolvidos causa no mundo, para ele crescer 10%%, são necessários investimentos bilionários da economia mundial. O lado positivo é que o Brasil tem a celulose mais sustentável do mundo. “O Brasil vai crescer por mérito próprio e por problemas no mundo”, destacou Elizabeth.
Mesmo a indústria de papel se globalizando e se modernizando, os investimentos em sustentabilidade é um proeminente investidor do futuro. “O Brasil terá uma produção industrial mais sustentável do mundo”, mostra Elizabeth. Segundo ela, o Brasil vai dobrar sua base florestal, tanto para a produção de Celulose e Papel, quanto na produção de carvão e madeira. A média de crescimento é saltar de 6,5 milhões de toneladas para 13 milhões. “O foco do Brasil é ultrapassar a produção da China em celulose”, adiantou ela traçando um cenário bastante promissor graças as suas florestas mais produtivas do mundo e sua grande absorção de carbono. “A credibilidade é o pilar de todo o século 21”, destacou a presidente.
Fonte: Painel Florestal (Com informações da Assessoria)