quinta-feira, 31 de março de 2011

Produção florestal sobe 5,6% em 2009, para R$ 13,6 bilhões, segundo IBGE

Por Pedro Soares

A produção de madeira no país avançou mais entre 2008 e 2009 graças à atividade extrativista do que o cultivo em florestas plantadas, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Enquanto a produção florestal subiu 5,6% de um ano para o outro, a oriunda do extrativismo cresceu mais: 7,9%.

Em 2009 a produção florestal do País somou R$ 13,6 bilhões. Deste total, 66,3% (R$ 9 bilhões) foram provenientes da exploração de florestas plantadas e 33,7% (R$ 4,6 bilhões) do extrativismo vegetal, que cresceu num ritmo mais acelerado.

A boa notícia, porém, é que a produção de carvão vegetal caiu 19% de 2008 para 2009, quando totalizou 5 milhões de toneladas.

A produção de carvão proveniente da silvicultura, que vinha crescendo desde 2002, teve uma queda de 150%. Já o oriundo do extrativismo apresentou uma queda menor: 26,2%.

Do ponto de vista do valor da produção, os produtos não-madeireiros que se destacam em 2008 foram: açaí (R$ 160,5 milhões), amêndoas de babaçu (R$ 121,3 milhões), fibras de piaçava (R$ 110,3 milhões), erva-mate nativa (R$ 86,6 milhões), pó cerífero de carnaúba (R$ 79,4 milhões) e castanha-do-pará (R$ 52,3 milhões). Em conjunto, eles somaram 89,1% da produção extrativista vegetal não ligada à madereira.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Bolsistas Seleção 2011 na Pós-Graduação em Gestão Florestal

Universidade Federal do Paraná
Programa de Educação Continuada
em Ciências Agrárias- PECCA





Resultado do Processo deSeleção/2011
de Bolsistas 
para ingresso
na Pós-graduação em Gestão Florestal

1 - Cristy-Handson Pereira dos Santos
2 - Fernanda Franzoi Sperzel
3 - Gilson Machado Rosa
4 - Kleber Rodrigo Martins Sampaio
5 - Lorena Batista de Almeida
6 - Marcos Vinicius Gaigher Outeiro
7 - Mario Antonio de Godoi Correia
8 - Orivaldo Nunes de Souza Neto
9 - Thiago Andrade Elmôr

Curitiba, 11 de março de 2011.
Prof. Dr. João Carlos Garzel L. da Silva
Coordenador da Pós-graduação em Gestão Florestal

Governo planeja duplicar área de florestas plantadas

Ainda com dificuldades para conter a extração ilegal de madeira de florestas nativas para a produção de lenha e carvão, o governo planeja transformar o País em uma "potência florestal" comercial no período de uma década, segundo estudo que circula de forma restrita na Esplanada, acompanhado de uma minuta de decreto a ser assinado pela presidente Dilma Rousseff.
O estudo coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, planeja mais do que dobrar a área de florestas plantadas no País: de 6,7 milhões de hectares para 15 milhões. Com isso, a participação dos produtos de origem florestal - de papel a painéis de madeira e resíduos para a produção de energia - no mercado internacional poderia mais do que triplicar, atuais US$ 7 bilhões, baseados sobretudo em celulose, para até US$ 25 bilhões, estima o estudo.
O Brasil tem a segunda maior área de floresta do planeta, perdendo no ranking mundial apenas para a Rússia. Mas suas florestas plantadas equivalem a menos da décima parte da área plantada na China. No território nacional, sua proporção não alcança 1%. O grupo de trabalho coordenado pela SAE enxergou nos dados uma oportunidade, estimulada pela alta produtividade de florestas plantadas aqui, superior à dos EUA, um dos líderes do comércio internacional.
O plano de transformar o Brasil em "potência florestal" conta com a liberação de mais terras ocupadas atualmente pela pecuária de baixa produtividade, além de áreas já degradadas, que não são usadas para outro tipo de cultivo. A disponibilidade de terras poderia chegar a 70 milhões de hectares nos próximos anos. A Região Centro-Oeste seria o principal foco da expansão das florestas plantadas, mais concentradas hoje no Sudeste.
Ao mesmo tempo que aponta fartura de terras, o estudo mostra obstáculos ao projeto de "potência florestal". Um dos principais seria o processo de licenciamento ambiental para o plantio de florestas. As metas do projeto são mais ambiciosas do que as previstas no Plano Nacional de Mudanças Climáticas para substituir o uso de carvão mineral e vegetal de origem ilegal nas siderúrgicas, por exemplo. E poderiam contar com o estímulo da venda de créditos de carbono no mercado internacional porque as plantações capturam gases de efeito estufa lançados na atmosfera e podem produzir energia mais limpa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gestão de Florestas é indicada a prêmio internacional

Fabiana Vasconcelos (SFB)

O Brasil foi indicado nesta segunda-feira (21/3) para concorrer ao prêmio Future Policy Award 2011, que escolherá as políticas florestais mais inspiradoras e inovadoras que contribuem para a gestão, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas.


Disputam o prêmio 19 políticas de 16 países, entre os quais Butão, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Nepal, Noruega, Quênia, Índia, Indonésia, Ruanda, Turquia e Vietnã.

Só o Brasil participa com três iniciativas, entre elas, a Lei de Gestão de Florestas Públicas, aprovada em 2006, que estruturou a gestão das florestas no país e trouxe entre suas inovações o amparo legal para as concessões de floresta, além de prever a criação de um órgão cuidar do tema em âmbito federal, o Serviço Florestal Brasileiro.

"A indicação da Lei representa o reconhecimento de uma política pública inovadora que pode garantir ao país no longo prazo a oferta perene e sustentável de madeira e outros produtos florestais com origem exclusivamente legal, além de contribuir significativamente para o alcance das metas de redução do desmatamento", afirma o diretor de Ações Estratégicas do Serviço Florestal, Marcus Vinícius Alves.

Também são candidatos brasileiros ao prêmio o plano de ação nacional da biodiversidade, de 1998, no que se refere aos aspectos florestais, e o Fundo Amazônia, que capta doações para investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia.

Os concorrentes foram indicados por entidades como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

O Future Policy Award é promovido pela World Future Council, entidade de estudo de política internacional sediada na Alemanha que este ano escolheu premiar iniciativas de política florestal em comemoração ao Ano Internacional das Florestas.

Os vencedores serão anunciados no dia 21 de setembro em uma cerimônia na sede das Nações Unidas, em Nova York, nos EUA, organizada em parceria com o secretariado do Fórum das Nações Unidas para Florestas (UNFF), com o secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCBD) e com a organização Wildlife Conservation Society.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Setor de Ciências Agrárias da UFPR firma novas parcerias em Moçambique

Reunião com o embaixador do Brasil em Moçambique, professores Eduardo e Dartagnan.
Autor: Milton José Sousa
O diretor do Setor de Ciências Agrárias, professor Eduardo Teixeira da Silva e um grupo de pesquisadores do curso de Engenharia Florestal da UFPR estão em Moçambique desde o começo da semana para avaliar as atividades de pesquisas realizadas pelos departamentos do setor naquele país. 



Também foram viabilizar e implantação dos novos projetos de atuação conjunta com envolvimento de professores, técnicos e alunos da Universidade Eduardo Mondlane-UEM. Além de ampliar a parceria na área florestal que já ocorre há mais de duas décadas, os pesquisadores paranaenses querem estabelecer linhas conjuntas em Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia.
 
A intenção é estabelecer pesquisas de interesse a Moçambique que serão desenvolvidas no Centro Florestal de Machipanda - CEFLOMA, localizado perto do Zimbabwe, local onde já foi instalado um viveiro com milhares de mudas, uma serraria, como também estão sendo realizadas diversas pesquisas pela UFPR na área de Engenharia Florestal, com apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil - Agência Brasileira de Cooperação.

Durante a semana foram realizadas diversas reuniões com os diretores, pesquisadores da Universidade Eduardo Mondlane e também o embaixador do Brasil em Moçambique, Antonio José Maria de Souza e Silva. Todos os projetos foram aprovados e a embaixada brasileira ajudará na concretização dos projetos com a maior brevidade possível. Destaque especial foi dado à elaboração de programas para capacitação de docentes, técnicos e profissionais de Moçambique por meio de intercâmbio entre docentes e servidores das duas universidades nas diversas áreas de ciências agrárias.

Em relação à tradição brasileira de envolver estudantes do ensino fundamental buscando a consciência ecológica, o embaixador do Brasil elogiou a qualidade e a importância dos projetos, a exemplo do Solo na Escola que já vem sendo executado na UFPR com absoluto sucesso. O Embaixador se dispôs a colaborar também na implantação desse projeto, uma vez que Moçambique é extremamente carente nesse tipo de atividade. Também comprometeu a estabelecer os devidos contatos com o ministro da Educação de Moçambique para que os programas sejam implantados de acordo com a cultura moçambicana e o treinamento da comunidade próxima do CEFLOMA em técnicas de amostragem de solos, para apoio à agricultura local com a finalidade de desenvolvimento sustentável.

Maria de Lurdes W. Pereira
Fonte: UFPR

quinta-feira, 17 de março de 2011

Desvalorização da madeira e a crise dos créditos fictícios

Foto: Painel Florestal
Artigo do engenheiro agrônomo, Nelson Tembra.
Segundo especialistas,conseqüências negativas dos planos de manejo florestais fraudulentos aprovados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará – SEMA/PA no governo anterior (PT) vão além dos danos ambientais causados no meio físico e biótico pela extração ilegal de madeira em terras indígenas e unidades de conservação. As conseqüências socioeconômicas são piores: com o mercado saturado de créditos florestais fictícios, o preço da tora caiu para um terço do que era antes praticado, causando desorganização e inversão de valores no setor. Donos de pequenas serrarias, por exemplo, reclamam que agora são reféns ou se tornaram empregados “virtuais” dos transportadores de toras que estão abarrotados da “moeda podre”.
A fraude mais comum no comércio madeireiro acontece por meio da inclusão de créditos falsos no Sisflora, o sistema que controla o comércio e transporte florestal no Estado. São os chamados créditos virtuais, que é uma comercialização que não deixa nenhum tipo de lucro ao Estado do Pará. Quem lucra com essa transação são as madeireiras que comercializam o produto de forma irregular.
As toras de madeiras são extraídas ilegalmente das terras indígenas e até das unidades de conservação que deveriam ser protegidas pelo próprio governo, e são transportadas até as madeireiras. Uma vez no pátio das madeireiras ou serrarias, esta madeira é “esquentada” com Guias Florestais fraudulentas (GFs), emitidas em planos de manejo autorizados pelo órgão ambiental competente.
Tais GFs contêm informações simulando que as referidas toras de madeiras – extraídas ilegalmente – seriam oriundas de planos de manejo de propriedades rurais privadas ou públicas. É o chamado repasse de “créditos florestais fictícios”.
A emissão e repasse de créditos florestais fictícios também ocorre nas transações envolvendo as próprias madeireiras, bem como nos negócios entre tais madeireiras e o comprador da madeira serrada, sempre no intuito de “esquentar” as toras extraídas ilegalmente, dissimulando sua verdadeira origem.
De acordo com pesquisa realizada, há registros levantados pela Polícia Federal de Guias que informam o transporte de toras de madeira em motocicletas e veículos de passeio; guias com transporte de quantidade de madeira até três vezes superior à capacidade de carga do caminhão; com cadastro de placas de veículos inexistentes; guias cujo recebimento pelo destinatário foi “instantâneo”, já que a GF deve acompanhar a carga de madeira transportada, e considerando a distância entre o plano de manejo e a madeireira, não poderia ter sido recebida ou “baixada” poucos minutos após ter sido expedida; e guias com tempo incompatível com a distância a ser percorrida.
A Polícia Federal já constatou vários indícios de fraudes em planos de manejo, como áreas em que constam emissões de GFs mas não apresentam sinais de exploração florestal; áreas de exploração florestal sob manejo que extrapolam o perímetro aprovado pelo órgão ambiental; áreas com exploração incompatível com a volumetria autorizada pelo órgão ambiental; intensidade de corte acima da capacidade de suporte da floresta; exploração de áreas de preservação permanente; aprovação de áreas com documentação adulterada; aprovação de planos de manejo em áreas já desmatadas; e inserção de créditos florestais fictícios no SISFLORA em favor de planos de manejo.
Conforme pode ser visto, já são conhecidas as diversas modalidades de fraudes envolvendo a exploração ilegal sob a égide do regime de “manejo sustentado”, mas ainda urgem providências da SEMA/PA no sentido de realizar um levantamento completo desta situação e, se for o caso, cancelar todos os créditos fictícios encontrados no SISFLORA, e o mais importante, trazer este setor estratégico de nossa economia de volta ao equilíbrio e à normalidade. A natureza e os que ainda pretendem agir dentro da lei agradecem penhoradamente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ano Internacional das Florestas aumenta compromisso de gerir florestas com benefícios para a população

Políticas adotadas recentemente pelo país, como concessões florestais e programa de manejo comunitário e familiar, mostram determinação do Brasil em avançar no tema
O ano de 2011 foi definido pela Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional das Florestas. A resolução da ONU que trata do assunto ressalta a importância de gerir as florestas em benefícios da população, além do papel do manejo florestal sustentável para o desenvolvimento e a erradicação da pobreza.

O Brasil, que tem a maior área de floresta tropical do mundo e mais de 60% de sua área com cobertura florestal, deve avançar na conquista desses objetivos este ano. A avaliação é do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel.

Hummel explica que por meio das concessões florestais, mais de 1 milhão de hectares dentro de unidades de conservação de uso sustentável já estão direcionadas para a atividade econômica com critérios de sustentabilidade.

"Esta é uma política nova e que vai propiciar a efetiva implantação das unidades de conservação e a geração de uma economia florestal sustentável para a Amazônia. Estamos demonstrando que floresta em pé gera renda e conserva a biodiversidade", afirma.

Na Flona do Jamari (RO), concessão que já entrou em operação, 96 mil hectares foram concedidos para a iniciativa privada. A extração madeireira potencial é de 68 mil metros cúbicos de madeira legal por ano, com uma receita estimada de R$ 3,3 milhões distribuída entre governo federal, estadual e municipal.

A atividade produtiva trouxe a oportunidade de empregos para os moradores locais, com carteira assinada e respeito à legislação trabalhistas. Durante os 40 anos da concessão, mais de 80% dos funcionários devem ser contratados na região, conforme cláusula do contrato assinado entre as empresas e o Serviço Florestal.

A atividade madeireira sustentável será especialmente importante em outras localidades onde haverá concessões, como na região da BR-163 (rodovia Cuiabá-Santarém), no Pará, que registra baixos indicadores socioeconômicos. A Flona do Crepori, por exemplo, que terá parte de sua área concedida, está no município com o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país, Jacareacanga.

COMUNIDADES - As comunidades que dependem da floresta para sua subsistência também têm sido foco de ações específicas do governo federal. Desde 2010, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares têm recebido apoio para realizar o manejo de florestas por meio do Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar.

"Essa foi uma conquista que já buscávamos há vários anos. Políticas públicas integradas, de longo prazo e focadas no atendimento das comunidades envolvidas com o uso do recursos florestais. A ação conjunta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Serviço Florestal é um dos resultados dessa política", afirma Hummel.

O primeiro Plano Anual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, elaborado pelos ministérios do Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, trouxe uma série de atividades em fortalecimento organizacional, fortalecimento institucional, regularização ambiental, crédito, assistência técnica, extensão e capacitação de base florestal, infraestrutura e produção, beneficiamento e comercialização.

Moradores de assentamentos receberam cursos para aprender a se organizar em torno de uma associação e a fazer a gestão financeira, de sustentabilidade e de ética nos empreendimentos comunitários.

Também houve ações para capacitar gestores e tomadores de decisão em órgãos do governo para produzir e aplicar ações de regulamentação, fomento e mecanismos de incentivo e crédito, tendo como objetivo principal o desenvolvimento sustentável do setor florestal.

Foi ainda disponibilizado crédito aos comunitários para atividades florestais, entre várias outras iniciativas, como capacitação para produção de não madeireiros, curso sobre exploração madeireira de impacto reduzido para líderes comunitários e implementação de infraestrutura em assentamentos.

CONSERVAÇÃO - No Brasil, que tem mais de 500 milhões de hectares de florestas e cerca de 20 milhões de pessoas morando na Amazônia, buscar o uso sustentável dos recursos florestais com a geração de renda para seus habitantes é um imperativo.

Os instrumentos para fazer isso, diz o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel, existem, mas podem ser melhorados. "Já avançamos muito nos últimos anos, mas não se pode dormir sobre os louros. Ainda existem desafios enormes para consolidação do modelo das concessões florestais e do manejo florestal comunitário e familiar", afirma. O Ano Internacional das Florestas será uma oportunidade para tornar mais forte a consciência da importância das florestas e de ações de manejo florestal que tragam benefícios a longo prazo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

FAO destaca necessidade de manter proteção às florestas da América Latina

Segundo representantes, fator chave é manejo sustentável

A taxa de desmatamento diminuiu na América do Sul e Caribe durante a última década, mas registrou leve crescimento na América Central, destacou nessa quarta, dia 2, a FAO.
Em nota sobre a situação das florestas em todo o mundo, a agência da ONU assinala que a taxa de desmatamento no Caribe diminuiu de 59 mil para 41 mil hectares por ano, enquanto que na América do Sul caiu de 4,5 a 3,5 milhões de hectares. Também destaca que entre 2000 e 2010, houve um aumento na área florestal de Cuba, Costa Rica, Chile e Uruguai.
No total, a região possui 57% das florestas primárias do mundo, as mais importantes do ponto de vista da biodiversidade e da conservação. Dezoito por cento da área total de florestas da região se encontram em áreas protegidas oficialmente.
O representante regional adjunto da FAO para a América Latina, Alan Bojanic, destacou a necessidade de proteger este recurso natural:
“Um fator chave para a conservação das florestas é o manejo sustentável: não apenas tem efeitos benéficos para deter o desmatamento, como tem papel fundamental para amenizar a pobreza e a desnutrição, além da mitigação e adaptação das mudanças climáticas”.
Segundo o diretor assistente da FAO para Florestas, Eduardo Rojas, é preciso dar ênfase à conexão entre as florestas e as pessoas, assim como os benefícios que podem resultar quando estas florestas são manipuladas por pessoas locais de uma maneira inovadora e sustentável.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Cursos de Formação Rápida PECCA


Estão abertas as inscrições para os cursos de Formação Rápida do Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias (PECCA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com apóio da Fundação Paranaense de Estudos Florestais (FUPEF).

Os cursos tem curta duração de 2 a 3 meses (60 e 90 horas/aula respectivamente) tem início no dia 14 de abril.

1 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA APLICADOS AOS RECURSOS NATURAIS
Valor do investimento: 4 parcelas de 245,00
Duração: 03 meses de aula (90 horas/aula)
Inscrições:  www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / cursosig@ufpr.br

2 - PAISAGISMO PRODUTIVO
Valor do investimento: 3 parcelas de 250,00
Duração: 02 meses de aula (60 horas/aula)
Inscrições: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / paisagismoprodutivo@ufpr.br

3 - MERCADOS DERIVATIVOS FINANCEIROS DO AGRONEGÓCIO
Início dia: 27 de maio!
Valor do investimento: 3 parcelas de 300,00
Duração: 02 meses de aula (60 horas/aula)
Inscrições: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / cursoderivativos@ufpr.br

4 - ELABORACAO DE PROJETOD PARA MDL E CRÉDITO DE CARBONO
Valor de Investimento: 4 parcelas de R$ 320,00
Duração: 3 meses de aula (90horas/aula)
Inscrição: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / pcc@ufpr.br

5 - PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIRAVEIS  
Valor de Investimento: 4 parcelas de R$ 190,00
Duração: 3 meses de aula (90horas/aula)
Inscrição: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 pfnm@ufpr.br

6 - RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Valor de Investimento: 3 parcelas de R$ 320,00
Duração: 2 meses de aula (90horas/aula)
Inscrição: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / rad@ufpr.br

7 - AUDITORIA AMBIENTAL
Valor do investimento: 3 parcelas de 300,00
Duração: 02 meses de aula (60 horas/aula)
Inscrições: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / auditoriaambiental@ufpr.br


8 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS/EIA-RIMA
Valor do investimento: 3 parcelas de 295,00
Duração: 02 meses de aula (60 horas/aula)
Inscrições: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / licenciamentoambiental@ufpr.br

9 – MANEJO E INVENTÁRIO DE FLORESTAS PLANTADAS
Valor do investimento: 3 parcelas de 300,00
Duração: 02 meses de aula (60 horas/aula)
Inscrições: www.pecca.ufpr.br
Contatos: 41 33505696 / 3350 5787 / florestaplantada@ufpr.br


Maiores informações no site www.pecca.ufpr.br
Tel: (41) 3350-5787/(41) 3253-5569

quinta-feira, 3 de março de 2011

I Simpósio de Meio Ambiente e Tecnologia Florestal - SIMATEF da UFSCar

De 13 a 15 de Abril de 2011

O evento reunirá estudantes universitários, professores, comunidade e profissionais de diversas áreas do setor para discutir temas relevantes como Silvicultura e Água, Código Florestal, Florestas Energéticas, Manejo e Planejamento Florestal.

Os alunos que quiserem participar com a submissão de trabalhos devem enviá-los até o dia 13 de março.

O Evento está sendo organizado pelo curso de Engenharia Floresta da Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba, juntamente com seu Centro Acadêmico e empresa júnior ECOFLORESTAL Jr.

Fonte: Simatef.